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RESTAURANTE DE PEDRAS E CAMPING ESCAPULÁRIO


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Nossa história

A prática da culinária não veio ao acaso e sim do berço;

Filha de tropeiro afetuoso pela profissão, onde á arte da culinária não se faz por mero aprendizado ou para um negócio, e sim pela necessidade de alimentar a si próprio e a todos os peões que o acompanhavam, de forma a suportar as longas cavalgadas dolorosas por relevos montanhosos e trilhas íngremes do sudeste brasileiro.

 

Este tropeiro mais conhecido por Sr. Toninho da Albertina tinha como seu maior prazer à culinária no fogão á lenha junto ao aconchego de sua esposa “Dona Aparecida” e sua penca de dez filhos, que indiferente das cavalgadas e trilhas, tinha ao invés da fogueira o fogão á lenha e ao invés da companhia de seus peões o prazer do berço de sua família e tendo ao fundo o coral alegre de seus filhos acompanhando o chiado do velho rádio que tocava rio de piracicaba. 

 

Pelas longas cavalgadas em verões muito quentes e invernos muito frios, envelhecendo seu rosto sofrido, hora pelo o suor escorrendo sob o sol escaldante hora pela geada queimando sob vastas neblinas, más o olhar, o olhar! Sempre atento para não perder de vista nenhuma cabeça de animal ou mercadoria que iria praticar escambo. Pois isto apesar de adentrar as trilhas do ciclo do ouro, o único brilho era o tudo da garantia do pão de cada dia espelhado pelos olhos famintos de sua família.

 

Facilmente o brilho em seu olhar não passava despercebido por qualquer companheiro, pois não se tratava de um simples brilho e sim de lágrimas às vezes secas ou às vezes úmidas ocasionadas pela saudade de seus entes queridos, pelos longos dias ausentes.  

 

Quando presente no velho fogão á lenha ele cozinhava e lecionava os tradicionais;

Feijão Tropeiro

Arroz Tropeiro

Leitoa a pururuca

Galinhada

Chouriço

Frango ao molho pardo

Mandioca frita

Angu

Torresmo

Tutu de feijão com couve e pele defumada como bandeirolas sobre o fogão á lenha

 

Por falar em bandeirolas, Dona Aparecida beneficiada pelo BOM GOSTO de seu esposo quando presente, e sempre ocupada com a costura apesar de sua vista cansada, não tinha tempo de manchar sua roupa com carvão, exceto movido pela espiritualidade, religiosidade e fé extrema tinha como tradição cozinhar para as centenas de foliões de Reis na tradicional festa de Reis do Caxambu Velho.  

 

Passando de pai para filho onde o princípio não era para fins de um negócio e sim pelo simples prazer de receber bem suas visitas, que muitas vezes não perdurava em ficar mais um pouquinho, “esperando o jantá, más não tinha jeito de espantá,  se quisesse bota pra corre,  o jantá tamém tinha que corre isso num é cunversa de minero não uai é de sofrê!” é nossa história!

 

PARTINDO DO PRINCIPIO DO APRENDIZADO E PELO GOSTO DE SEMPRE APERFEIÇOAR, COMO NÃO SOU TROPEIRA, SOU COZINHEIRA!!!

 

“ESTA MINHA NARRATIVA, APESAR DE MEU PAI TAMBÉM SER TONINHO E MINHA BIZAVÓ ALBERTINA, É UMA VERDADEIRA HISTÓRIA EM HOMENAGEM A MINHA ESPOSA E A SEUS SAUDOSOS PAIS E AVÓS”

Marco Aragão e Maria Helena Prudente “Lena”

 

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